quinta-feira, 5 de junho de 2008

O Homem que não sabe calcular

Desde pequena desenvolvi o gosto pela boa leitura. Lembro-me dos livros do professor de Matemática, Júlio César de Mello e Souza, que usava o pseudônimo de Malba Tahan: Lendas do Céu e da Terra, Mil Histórias Sem Fim, O Homem que Calculava... Nesse último, um calculista persa, Beremiz Samir, solucionava os mais difíceis problemas, auxiliando os que o procuravam em dificuldades. Assim como o personagem desse livro, antigamente existiam muitos calculistas: os que solucinavam problemas materiais, espirituais e até morais. Mesmo sem serem solicitados, socorriam o vizinho só e adoentado, o conhecido faminto de carinho, amor, solidariedade, os que socorriam um ferido na rua, os que davam carona sem medo de serem assaltados ou sequestrados, os que visualizavam mais além, preocupados com o próximo mais próximo e o mais distante – Einstein, Sabim, Marie Curie, Madre Tereza de Calcutá, Gandi... sem falar do mais importante – Jesus. Aos poucos, esses homens foram ficando raros. Os que mais existem, hoje em dia, são os que se preocupam em calcular, resolver os problemas que lhes são pertinentes. O pior é que são remunerados, e pelos outros, no caso, nós. São os calculadores... Os que sabem calcular, realmente, hoje em dia, são ignorados, nunca são ouvidos. É uma pena! Quem sabe se todos lêssemos ¨O Homem que Calculava¨ mudaríamos o nosso modo de ver o mundo e os problemas urgentes de solução? Quem sabe, pararíamos para refletir mais? A solução, com certeza, nos beneficiaria a todos. Boa tarde!!!!!